quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Opinião – A Última Fugitiva de Tracy Chevalier

Tracy Chevalier
Titulo: A Última Fugitiva
Autor: Tracy Chevalier

Titulo Original: The Last Runaway
Ano de Publicação Original: 2013

Editora: Editorial Presença
Ano: 2013 (1ª Edição)
Tradução: Catarina F. Almeida
Páginas: 288
ISBN: 978-972-23-5086-0

Para mais informações sobre o livro A Última Fugitiva cliquem aqui .

Sinopse: A Última Fugitiva é um romance vibrante sobre os tempos que antecederam a guerra civil norte-americana e a abolição da escravatura. Passa-se no Ohio rural, na década de 1850. Honor Bright é uma jovem quaker de Dorset que parte para a América em busca de uma nova vida. Cedo toma contacto com o Underground Railroad, um movimento de pessoas que ajudam os escravos negros a fugir para norte em busca da liberdade, uma causa a que os quakers eram muito sensíveis. Tracy Chevalier entretece com entusiasmo e beleza a história dos quakers pioneiros e a dos escravos fugitivos, revelando o espírito e a coragem de homens e mulheres comuns que tentaram fazer a diferença, desafiando até as suas próprias convicções mais profundas.

Opinião: Precisava de fazer mais uma pausa na saga que ando a seguir, e aproveitei a chegada deste A Última Fugitiva para logo o começar a ler. E ao contrário da ultima pausa que tinha feito e que não me entusiasmou, este romance histórico passado no Ohio na década de 1850 foi um surpresa agradável.

Confesso que inicialmente demorei um pouco a entrar no ambiente do livro, isto porque embora já tenha lido bastante sobre o período da escravatura nos EUA, este tem uma abordagem do tema bastante diferente e eu pouco ou nada sabia sobre os quakers, as suas crenças, ou até sobre objetos tão importantes neste livro como as coifas ou os quilts. E esta a foi a primeira surpresa agradável neste livro, o quanto se pode aprender sobre a história de um país ou de uma época através de simples objetos como estes. Nota-se que a autora fez uma pesquisa cuidadosa e consegue introduzir a informação na narrativa sem quebrar o ritmo nem sentirmos que estamos numa aula de História.

A segunda boa surpresa foi a protagonista. Honor começa por ser uma protagonista que facilmente gera empatia, mas tímida e um pouco apagada. No entanto aos poucos, de mansinho e quase sem nos apercebermos, vai-nos conquistando, vamos acompanhando os seus problemas e dilemas desejando saber o que irá decidir, que rumo tomará a sua vida. Embora psicologicamente não seja uma protagonista com que me identifique dei por mim inúmeras vezes a pensar no faria se estivesse no seu lugar.

Para terminar gostei bastante que o final não fosse o mais previsível, nem o mais romântico e sim o mais adequado à protagonista e a um livro que pretende ser um romance histórico.

Em resumo, é um bom livro, com um enredo interessante que recomendo a quem gosta de romances históricos ou desta época em particular. Uma autora a reler.


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